
Após o envio, os remédios chegam aos estados, segundo o ministério, em até 48 horas.
Mesmo com os medicamentos, pacientes reclamam de falta de tratamentos ou de demora para recebê-los nos centros de distribuição dos estados. Em São Paulo, há casos de pessoas que procuraram diversas unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) e não conseguiram o remédio. Em Curitiba, pacientes chegaram a esperar por 17 horas para receber o Tamiflu -que é uma dos nomes comerciais do oseltamivir.
Segundo o ministro José Gomes Temporão, em entrevista à rádio CBN nesta sexta, há uma "gigantesca demanda mundial pelo medicamento" e que "podem estar acontecendo problemas pontuais." "As pessoas estão tendo acesso ao remédio, mas com critério", disse. Cabe a cada estado definir como vai distribuir o Tamiflu.
No começo desta semana, o ministério incluiu no protocolo de combate à nova gripe a permissão para que médicos particulares pudessem receitar o medicamento. Eles serão responsáveis pela indicação e os estados, pela distribuição. Mesmo com a flexibilização, a compra do fosfato de oseltamivir –nome da substância do antigripal– em drogarias não será possível. Na segunda, o ministro justificou a concentração do medicamento nos serviços públicos como medida para evitar uma “corrida às farmácias.” De acordo com Temporão, a distribuição indiscriminada do remédio pode provocar resistência do vírus ao Tamiflu.
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