64 anos, chama a prisão onde está na Islândia de “um verdadeiro hotel”. Mas o diretor da penitenciária, Gudmundur Gislason, afirma que o local é considerado “mediano”. “Somos uma unidade muito pequena, não temos muitas instalações. Somos uma prisão mediana”, conta ele.A penitenciária de Hegningarhúsid é a mais antiga do país de pouco mais de 300 mil habitantes. O prédio fundado em 1874 é hoje um dos pontos turísticos da capital islandesa.
Mais parecido com uma pequena cadeia do que com uma grande penitenciária, o local abriga apenas presos homens cumprindo penas curtas, como é o caso do ex-médico brasileiro -- que cum
pre 15 dias de prisão.Condenados a penas mais longas costumam ficar ali antes de serem enviados para as penitenciárias maiores. “É uma prisão de curta duração. Não temos condições de receber ninguém a longo prazo. Nossas celas não têm banheiros nem pias”, afirma Gislason.Os 16 presos são divididos em dois tipos de celas: individuais e para duplas. Hosmany Ramos está em uma cela individual.
Gislason conta que Ramos é um preso “tranquilo”. “Ele é bastante calmo. Não tivemos nenhum problema com ele. Ele se relaciona um pouco com os outros prisioneiros”, conta o diretor.
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