
O passo seguinte será copiar as moléculas em laboratório, sintetizandoas, para criar medicamentos. Na semana passada, uma pesquisa da Universidade do Texas, nos EUA, revelou os mecanismos de ação de antigas fórmulas chinesas - muitas contendo até 25 ervas - ministradas a pessoas com doenças cardíacas. Após testá-las em animais, os especialistas descobriram a presença de compostos com capacidade de liberar óxido nítrico no organismo.
A substância é importante para o relaxamento do tecido fino que reveste os vasos sanguíneos, aumentando seu calibre e facilitando o fluxo sanguíneo. O composto também combate a formação de coágulos e placas que podem entupir as artérias. "Estudos devem ser feitos e

Contra a compulsão pela bebida, a estrela é a erva kudzu, trepadeira que dá uma bela flor arroxeada, conhecida como puerária. O extrato da planta induz a uma aversão ao álcool, sentido enquanto a pessoa bebe e também depois. Isso ajuda a prevenir as recaídas que acometem cerca de 80% dos pacientes no período de um ano.
A daidzina, substância da planta responsável por esse efeito, foi avaliada em ratos. Agora passará por exames de toxicidade e será testada em humanos. "Se o composto for seguro, acredito que a maioria dos médicos não hesitará em prescrevê- lo", disse Ivan Diamond, autor do estudo e vice-presidente da Gilead, uma das maiores empresas de biotecnologia do mundo.Uma revisão assinada pela organização internacional Cochrane, especializada na análise de pesquisas científicas, concluiu que as erv

O trabalho analisou dois estudos envolvendo158 mulheres. As ervas aliviaram os sintomas da mesma forma que o hormônio gestrinona, usado no tratamento. Mas não desencadearam desconfortos associados ao remédio, como fogachos e aumento de peso.
Também ficou demonstrada a ação das plantas até mais intensa do que outro hormônio utilizado, o danazol. "Os resultados sugerem que as plantas chinesas podem ser tão eficientes como alguns tratamentos convencionais para mulheres que sofrem de endometriose. Porém, mais estudos são necessários", afirma Andrew Flower, da Unidade de Pesquisa em Medicina Complementar da Universidade de Southampton, no Reino Unido.
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