Estado do Rio confirma mais 5 mortes por gripe suína; total passa de 200 no país

A Secretaria de Saúde do Rio confirmou nesta segunda-feira mais cinco mortes de pacientes infectados com a gripe suína --a gripe A (H1N1). Com isso, sobe para 33 o total de mortes de pacientes que tiveram exames laboratoriais que confirmam a infecção pela gripe no Estado. Com as cinco novas mortes, o total de óbitos no país já chega a 203.
Mais cedo, as secretarias de Saúde do Distrito Federal, de Minas, do Rio Grande do Sul e do Paraná também confirmaram novas mortes em consequência da doença.Segundo a secretaria, as mortes ocorreram entre os dias 27 de julho e 5 de agosto. Dois dos pacientes apresentavam fatores de risco. As cinco vítimas da doença são:
- mulher, 44 anos, moradora em Niterói, tinha asma e morreu em 27 de julho- mulher, 32 anos, moradora em São Gonçalo, morreu no dia 29 de julho- menina, 10 anos, moradora no Rio de Janeiro, tinha encefalopatia e morreu em 31 de julho- homem, 41 anos, morador do Rio de Janeiro, morreu em 31 de julho- mulher, 25 anos, moradora em Itaboraí, morreu no dia 4 de agosto
Outros casos
Hoje também, a Secretaria Estadual da Saúde do Paraná confirmou mais oito mortes em consequência da gripe suína, elevando para 39 o número de vítimas no Estado.
Além do Paraná, as secretarias da Saúde do Distrito Federal, do Rio Grande do Sul e de Minas confirmaram mortes em decorrência da gripe suína. Em todo o país são ao menos 198 mortes causadas pela doença, de acordo com dados parciais do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais da Saúde.
São Paulo é o Estado com maior número de mortos: 69 até o último dia 7 de agosto, conforme boletim divulgado na semana passada pela Secretaria Estadual da Saúde. Em seguida estão Rio Grande do Sul (49) e Paraná (39).
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).