sábado, 29 de agosto de 2009

Sobem para 65 casos da gripe

Sobe para 65 o número de casos confirmados de gripe suína no Ceará. A informação é da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), que, em seu boletim semanal, divulgou a comprovação de mais dois registros da doença em Fortaleza, em pessoas que estiveram nos últimos meses em outros estados do País.Segundo o informe epidemiológico divulgado ontem, do total de 65 casos, o Interior do Estado permanece com apenas duas confirmações de Influenza A (H1N1). Tratam-se dos dois registros já identificados em boletins anteriores da Sesa, e que correspondem a um percentual de 6,1%. Já os dois novos casos confirmados na Capital no decorrer da última semana representam um percentual de 3,2% no resultado geral. Sobre as pessoas acometidas pela gripe e com confirmação recente, a Secretaria da Saúde limita-se a especificar que os pacientes "tiveram como residência outros estados".Até ontem, a Sesa notificou 267 casos suspeitos da gripe suína, que já é considerada como epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em virtude da circulação sustentada do vírus em diversos países do Planeta.Com isso, o Ministério da Saúde passou a priorizar a notificação, investigação, diagnóstico laboratorial e tratamento dos casos com síndrome respiratória aguda grave (SRAG).São considerados casos dessa síndrome aquelas pessoas que apresentarem febre, tosse e dispnéia, acompanhada ou não de outros sintomas da gripe suína. Estão sujeitos aos fatores de risco para a complicação pela doença os menores de dois anos e maiores de 60 anos de idade, gestantes, portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos, dentre outros.Além da Capital, outros 15 municípios cearenses tiveram notificações de casos da gripe suína. Entre os casos confirmados de Influenza A (H1n1), 31 são mulheres, sendo que a maioria está concentrada na faixa entre 15 e 49 anos de idade.TendênciaPara o presidente do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Influenza A da Secretaria, o médico Manoel Fonseca, a tendência neste mês e nos seguintes é de decréscimo na incidência da doença. "Como havíamos previsto, as confirmações irão diminuir", lembrou.Explicou que em julho passado vários motivos levaram ao aumento das notificações. Assim, ressaltou as férias escolares, a alta estação turística, a realização de eventos em Fortaleza com grande aglomeração de pessoas, tais como o Fortal, Halleluya e Expocrato.Adiantou que, via de regra, o período que se segue não costuma ser de elevação de ocorrência de gripes no Ceará.Por outro lado, Manoel Fonseca admite que "não é possível saber como a epidemia irá se comportar no Ceará nos meses de fevereiro, abril e maio, quando ocorrem as chuvas com maior freqüência"´.UmidadeEmbora não tenha dado mais informações sobre as duas novas notificações de gripe suína (elevando o número global de 63 para 65, do penúltimo boletim divulgado pela Sesa, no dia 21 deste mês para ontem, 28), Manoel Fonseca reforçou que o Ceará e o restante da região nordeste do País apresentam tendência de queda dos registros de Influenza A também em função da temperatura elevada e da umidade.Adiantou, ainda, sua expectativa de que o governo Lula consiga aprovar, por Medida Provisória, a liberação de recursos para tratamento e prevenção da doença.

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