
Também nesta quinta-feira, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) notou que as ocorrências de gripe A (H1N1) em perus no Chile aumentam os temores de que o vírus possa se combinar com o da gripe aviária, gerando uma doença mais perigosa.
A agência, sediada em Roma, apontou que, em teoria, uma mistura entre o vírus H1N1, com taxa de mortalidade semelhante ao da gripe comum, com o da gripe aviária, H5N1, poderia gerar uma variedade mais mortífera. O H5N1 é bem mais mortífero que o H1N1, mas tem mais dificuldade de infectar humanos. A FAO lembrou, porém, que o Chile não tem registro de gripe aviária. OMS informa que o H1N1 é o vírus dominante de gripe em todo o mun

O monitoramento dos vírus pela rede de laboratórios credenciados pela agência mostrou que os H1N1 que originaram todos os surtos continuam praticamente idênticos. Não há sinais, portanto, de que o vírus tenha passado por mutações, o que é uma excelente notícia. Se o H1N1 mutasse após a produção de milhões de doses de vacinas, elas se tornariam inúteis da noite para o dia.
Ainda segundo a entidade, o quadro clínico da gripe pandêmica é similar em todos os países. A grande maioria dos pacientes tem sintomas brandos. “Ainda que o vírus possa causar enfermidade grave e fatal, e também em pessoas jovens e saudáveis, o número de tais ocorrências continua pequeno”, avalia a entidade.
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