segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Gripe A: é importante ter cuidado com os locais fechados

Colégios, repartições públicas e empresas que possuem sistema climatizado devem ficar atentos. Filtros de ar-condicionado sujos e falta de sistemas de escape de ventilação podem contribuir para a propagação da gripe A (H1N1). Representantes da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) se reúnem nesta quarta-feira,12, para discutir os cuidados a serem adotados em ambientes fechados para evitar a circulação do vírus H1N1. A orientação é para que portas e janelas fiquem abertas por pelo menos uma hora. O filtro de ar-condicionado deve ser limpo de 15 em 15 dias. Caso o ambiente seja completamente fechado, o ideal é que sejam instalados exaustores. “O ar precisa ser renovado para que o local não seja um propagador do vírus H1N1”, alerta o presidente do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Influenza A, Manoel Fonseca. Os colégios privados vão receber atenção especial, já que muitos alunos passam o dia todo em salas de aula fechadas. “Não temos o poder de fiscalizar, mas vamos orientar os colégios a adotarem mais cuidados para se protegerem”, pontua. O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-Ce), Airton de Almeida, afirma que são poucos os colégios que não oferecem a estrutura adequada. “A maioria das salas possui estratégias de renovação do ar. Aquelas que não atendem às exigências deverão ser interditadas e os alunos encaminhados às salas aptas”, diz. Caso o número seja insuficiente, o Sinepe aconselha a criação de um rodízio de salas. Airton acrescenta ainda que os colégios estão repassando orientações para evitar a contaminação da gripe A, como não ir ao colégio gripado e não compartilhar merenda escolar. De acordo com o presidente do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Influenza A, Manoel Fonseca, ainda não dá para afirmar se há ou não transmissão sustentada no Estado. “Até agora, todos os casos confirmados têm vínculo epidemiológico. Mas a cidade recebeu um grande número de turistas nas férias e, pode ser, que o vírus esteja circulando na comunidade. É preciso esperar o surgimento de um caso, confirmado laboratorialmente e que não apresente vínculo, para oficializar”, explica.

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