
Quando estão bem gordinhas, as bactérias são dissolvidas. O que sobra é um pó, biodegradável, ideal para fazer utensílios e embalagens descartáveis. Ao contrário do plástico feito de petróleo, que fica no meio ambiente durante séculos, o bioplástico vira comida de bactéria de novo, em pouco tempo.
Ele desaparece em cerca de 6 meses. Sem poluir", explica Maria Filomena Rodrigues, pesquisadora de biotecnologia. Plástico biodegradável já existe, feito de cana-de-açúcar ou de milho, por exemplo. Mas aqui, os cientistas deram um passo à frente. Em vez de usar matéria-prima nobre que pode virar alimento ou combustível, esse novo material dá um destino para resíduos que hoje vão para o lixo, como restos de fruta das fábricas de suco e bagaço de cana das usinas de álcool. Os pesquisadores do IPT trabalham para encontrar uma fórmula para produzir esse tipo de plástico a partir de qualquer material orgânico. “Seria muito interessante porque você contribuiria pra reduzir o volume de resíduos no meio ambiente e, ao mesmo tempo, estaria obtendo um produto com alguma aplicação industrial", afirma Maria Filomena Rodrigues.
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